domingo, 26 de julho de 2009

.: Dia dezesseis :.

Ah sim, o amor, reverberando através do tempo.

Me cansa a covardia das pessoas que se deparam com o real e ficam a traduzir ou desconstruir em hermetismo o que poderia ter sido. A perfeição do que não existe me corrói acidamente, me perturba violentamente, me atormenta a cada segundo. Algumas respostas eu prefiro não ouvir, coisa que me sufoca covarde também.

Lose is more than hesitate.

Acredito nesta frase pétrea. E me acabo, violentamente, pulo janelas e destruo universos. Louca, plena, exagerada. E quem se importa? Estou escrevendo este dia como quem apenas anda, e segue em frente diante do mundo igual, produto da anestesia diária. Estou escrevendo este dia como quem apenas ri, descontrolada e grande, de espírito livre, do jeitinho que nasci. Minhas ações valem mais que palavras contorcidas. Sou amor, gigantesca como sempre fui.

Lose is more than hesitate.

Um comentário:

  1. O passado ao passado pertence e no passado fica. Amar sem pudores é o melhor.

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